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Deus nao e' seu inimigo - Robert Boulard - Canada (trad. Antonio Piza Jr.)

Deus não é seu inimigo - Robert Boulard - Canadá (trad. Antonio Piza Jr.) 
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https://youtu.be/W84fCiAPQjw

Deus não é seu inimigo
Robert Boulard (trad. Antonio Piza Jr.).

Eu gostaria de ler três versos das escrituras e então falar sobre eles.

Isaías 5:4: “Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?”

Gálatas 5: 22-23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.”

Efésios 1:10: “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;”

Eu li em primeiro, esse versículo em Isaías 5, porque havia um irmão mais velho na América do Norte, e ele costumava dizer que este versículo é o resumo de todo o Antigo Testamento. Todas as coisas que Deus havia feito e testado estava conectado com o homem.

Ele testou o homem em toda e qualquer condição, mas o homem não produziu algum fruto para Deus, o homem Lhe trouxe apenas ‘uvas bravas’. Não houve fruto para Deus.

Então nós lemos em Gálatas 5:22 sobre “o fruto do Espírito”. E Deus enviou o Seu Filho em amor à nossa alma, para que possa haver fruto para Deus nesse mundo ímpio.

Há um irmão, na América do Norte, e alguns de vocês o conheceram, ele costumava dizer isso: “Este mundo é o lugar mais ímpio em toda a criação de Deus”. Mas Deus enviou o Seu Filho na cruz do calvário, e houve fruto para Deus. E desde esta obra, o Seu fruto tem fluído para Deus.

Deus disse em sua palavra que nenhuma carne será justificada pelas obras da lei. Então, Deus não está pedindo a nós para guardar a lei, Deus está nos pedindo para crermos em Seu Filho o Senhor Jesus, e para crermos que sua obra na cruz foi por você, por mim, por nós. Porque nós estávamos sem Deus e sem esperança neste mundo.

Então vejamos este versículo em Gálatas 5:22. Havia “amor” neste momento da cruz?

Os homens em seu ódio cuspiram na face do Salvador,  e com suas mãos ímpias espancaram sua pessoa Santa.

Mas você e eu podemos ler na palavra de Deus, “O Filho de Deus, Quem me amou, entregou-Se a Si mesmo por mim”. Então, havia “amor” nesta cruz.

Deus é luz, e Deus é amor. Nunca houve amor maior demonstrado em todo o mundo.

Mas sabe, durante aquelas seis horas, que Jesus Cristo estava na cruz, o “amor” de Deus e o “amor” do Filho de Deus, fluiu completamente. Houve fruto para Deus, houve “amor”.

E é o “amor” de Cristo que nos constrange. Nenhuma pessoa aqui será salva por ódio, ou medo. Mas a fé vem pelo ouvir da palavra de Deus. Fé de que Cristo amou você, entregou-Se a Si mesmo, por você. E o “amor” de Deus jamais poderia descansar até que está obra pudesse ser cumprida.

Ainda em Gálatas 5:22, diz “alegria”. Havia “alegria” no momento da cruz?

Sabemos o que diz no evangelho de João, quatro vezes Jesus dizendo: — Eu faço sempre as coisas que agradam a meu Pai.

Diz também que há “alegria” na presença dos anjos de Deus quando um pecador se arrepende. Não nos diz que os anjos se alegram, mas diz “há alegria na presença dos anjos de Deus”.

No evangelho de Lucas 23, quando aquele ladrão na cruz confessa a Cristo, o Senhor Jesus Cristo teve “alegria” em dizer a ele: — Hoje estarás comigo no paraíso.

É tudo o que aquele homem poderia fazer.

A “alegria” no coração do Senhor Jesus naquele momento, não poderia ser extinta.

Meus amigos, não foi uma “alegria” para a alma de Jesus ter sido feito pecado, sofrer o juízo de um Deus Justo e Santo, por causa dos meus e dos seus pecados, se nós o recebemos como nosso Salvador. Ele fez uma provisão completa para que cada um aqui pudesse ser salvo.

Havia “paz” na cruz? Nós éramos inimigos de Deus.

Em 2 Coríntios 5:19, nos diz: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”. O pensamento de reconciliação é que Ele estava trazendo inimigos de volta para um relacionamento (a comunhão). E homens e mulheres eram inimigos de Deus. Mas louvado seja Deus, Ele não é inimigo do homem.

Deus quer que você esteja em “paz” com Ele, e Ele fez uma perfeita provisão para isto. Você nunca poderia fazer “paz” com Deus, mas Deus — na pessoa de Seu Filho — fez “paz” por você quando você recebe o Filho de Deus como seu Salvador.

É dito ainda (Gálatas 5:22), longanimidade. Havia longanimidade na cruz? Os soldados apenas sentaram e observavam.

Enquanto ocorria a prisão do Senhor Jesus, O Senhor disse a Pedro: — Ou pensas tu que Eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?

Na cruz do calvário, o Filho de Deus sofreu de maneira longânime. Ele sofreu em paciência para com o homem. Ele tinha o poder de chamar setenta mil anjos para si salvar. Mas Ele não tinha um mandamento de Seu Pai, e Ele não os chamaria.

Deus tem sido longânimo com este mundo não querendo que alguém se perca. Ele ainda é longânimo a espera que os homens e as mulheres recebam Seu Filho como Salvador.

Deus salva a pecadores. Ele não salva ‘pessoas boas que não precisam ser salvas’. Para ser qualificado a receber o Salvador, você precisa confessar que é um pecador.

Havia “benignidade” na cruz? Houve ali no Filho de Deus o “fruto” “benignidade”?

Ele em “benignidade” tomou o meu lugar, em amor por mim, Ele tomou o lugar na cruz. Eu estaria perdido para sempre. Jesus disse: — Eis me aqui, envia-me a mim.

Nunca houve tamanha benignidade mostrada ao homem, a não ser quando na cruz do calvário, o Filho de Deus tomou o meu lugar.

E Ele pode dizer ao Seu Pai: — Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem.

É o “amor” e a “benignidade” do Filho de Deus.

É dito também, “bondade”. “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto” (Tiago 1:17). E a bondade de Deus nos é mostrada em cada uma das palavras que o Filho de Deus falou sobre aquela cruz.

Os ladrões que ali estavam crucificados, eles insultaram o Senhor Jesus. Entretanto, “bondade” e doçura fluíam do Senhor Jesus no momento.

ELE não reterá alguma boa dádiva daqueles que andam retamente. O Senhor Jesus demonstrou a “bondade” de Deus. E Deus tem sido bom para cada um de nós, permitindo que estejamos aqui neste momento.

Tendo a palavra de Deus diante de nós, e pensarmos na “bondade” e no “fruto” nascido na pessoa do Filho, havia também a “Fé” na cruz.

Sabe esta palavra “Fé”, ela passa o sentido de lealdade. O Senhor Jesus foi leal até a morte. ELE foi leal ao Seu Deus e Pai.

Não houve algum comprometimento. Deus odeia o pecado e julga o pecado. Não é o Pai que julga o pecado, mas é Deus quem julga. E Deus julgou o Filho durante aquelas três horas de trevas. E o Senhor Jesus carregou os meus pecados na cruz e disse: — Está consumado. Houve lealdade e devoção ao Seu Pai.

O homem é hereditariamente egoísta. Mas não houve ali algum pensamento egoísta, de autopiedade no Senhor Jesus, Ele desejava tão somente agradar Seu Pai. E Ele foi fiel até a morte.

Houve “fruto” para Deus na cruz. Nunca houve “fruto” algum a parte da pessoa de Deus e Seu Filho. A lei não poderia produzir algum “fruto”.

Houve “mansidão” na cruz? Ali estava o Filho de Deus, Ele estava no mundo e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não o conheceu.

Mas em “amor” e “mansidão”, Ele não defenderia a si mesmo diante de Pilatos. Pilatos escarneceu e disse, “o que é a verdade?”. Ele estava olhando para Aquele que era a personificação da Verdade. Disse o Senhor Jesus: — Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por Mim.

O Senhor Jesus permitiu que suas mãos fossem amarradas, e você pode ler nos evangelhos que Ele foi levado sete vezes de um lugar para outro diferente, em escárnio e em vergonha, e finalmente Ele foi levado para fora dos portões da cidade e crucificado. “ELE foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca”. (Isaías 53:7).

Havia ali “fruto” para Deus, “mansidão”. Não havia orgulho.

Você sabia que orgulho em inglês (‘pride’), são cinco letras e poderiam ser simplificadas da seguinte forma, “perseguindo riquezas eu decido tudo”, e Fé em inglês (‘Faith’), outras cinco letras, poderiam ser simplificadas como “abandonando tudo eu tomo a Ele”.

E agora a ultima palavra, “fruto do Espírito”, é “temperança” (autocontrole, controle próprio). Meus amigos, naquela noite havia “temperança” na cruz.

O Filho de Deus tinha um direito, o de descer daquela cruz. Eles poderiam dizer: “desça-o da cruz”. Mas o Seu amor o prendeu ali. Em “temperança”, Ele permaneceu na cruz.

Eu posso dizer que em “temperança”, Deus não destruiu o mundo vendo o Seu Filho sendo tratado daquela forma. E Deus tem usado de todo Seu autocontrole e paciência até os dias de hoje. Mas, Ele irá intervir neste mundo, e irá reivindicar a honra de Seu Filho Jesus. E a próxima vez que este mundo vir o Senhor Jesus, todos verão um Homem que tem toda glória, honra e dignidade, que Deus mesmo poderia ter sobre o homem. “Todo joelho se dobrará, toda língua confessará”.

Mas hoje, vocês podem olhar para a cruz do calvário, e ver toda provisão ali feita, para que possa existir “fruto” para Deus de sua vida. Porque Deus quis salvar sua alma, e também salvar a sua vida para que ela não fosse desperdiçada neste mundo ímpio.

Nós também lemos sofre o futuro em Efésios 1:10, Deus tem determinado que o Senhor Jesus Cristo, o Homem, será glorificado nos céus e na terra.

Quão maravilhoso seria de ver você lá, naquela cena celestial. ELE verá você lá?

Você sabe o que diz do Senhor Jesus em Isaías 53? (na nova tradução inglesa): “que Ele verá o fruto do trabalho de Sua alma, e Ele ficará satisfeito”.

Quando o Senhor Jesus vir você no céu, e pensar no que Ele tomou lugar na cruz do calvário, Ele irá dizer “Valeu a pena”. A palavra de Deus diz que Ele ficará satisfeito. E maravilhosamente, eu e vocês estaremos satisfeitos também.

Então, houve “fruto” na cruz.

Que Deus possa abençoar Sua palavra, e possa haver na vida de vocês “fruto” para Deus.

Oremos: “Nosso amado Deus e Pai, nós agradecemos a Ti por Tua preciosa palavra. Nós agradecemos pela pessoa do Filho de Deus, e pelo dom de Deus e da vida eterna através de Cristo, nosso Senhor. Nós agradecemos a Ti nosso Deus pela obra santa e já consumada. E nós pedimos que se há alguém neste momento neste local, não salvo ainda, que eles possam ouvir o que aquele ladrão na cruz ouviu, ele ouviu sobre perdão. Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. Nós pedimos que abençoe estas palavras e salvar aqueles que ainda estão perdidos. Nós agradecemos e pedimos em nome de Jesus, amém.”